Conheça Os Surdos Emocionais!

 



Surdos Emocionais: Quando o Outro Não Quer Ouvir

Você já tentou falar, explicar, se fazer entender… e percebeu que a pessoa simplesmente não escuta?

Ela está ali fisicamente, parece presente — mas emocionalmente é como se existisse um muro invisível. Suas palavras batem… e voltam. Não há acolhimento, não há troca, não há escuta real.

Esse é o universo dos surdos emocionais.

Pessoas que, sufocadas por suas próprias dores, traumas e frustrações, constroem uma barreira invisível, não apenas contra os outros — mas contra si mesmas.


O que é um surdo emocional?

É aquele que não ouve, não acolhe e não consegue dialogar de verdade. Não porque não tenha ouvidos. Mas porque a dor ocupa tanto espaço dentro dele, que não sobra espaço para escutar o outro.

Ele vive fechado em si. Preso em ciclos internos de reclamação, vitimismo, cobrança, crítica ou silêncio agressivo.


Por que é tão difícil se relacionar com alguém assim?

Pontos Positivos (para quem vive nesse padrão)

  • Sente que está se protegendo de novas dores.

  • Mantém-se no papel conhecido de vítima ou de ferido, o que parece mais seguro.

  • Evita encarar verdades internas que poderiam gerar desconforto ou mudança.

Pontos Negativos (para quem convive com ele)

  • Não há espaço para diálogo real — tudo vira disputa, defesa ou negação.

  • A relação vai se desgastando, até chegar no isolamento emocional.

  • O convívio gera cansaço, adoecimento e esgotamento afetivo.


Quais as consequências de se manter numa relação assim?

Pontos Positivos (se é que podemos chamar assim)

  • O vínculo se mantém, às vezes, por questões práticas, sociais ou familiares.

  • Quem convive desenvolve — na marra — inteligência emocional, autoconhecimento e limites.

  • Alimenta-se a ilusão de que está “fazendo sua parte” tentando manter o relacionamento.

Pontos Negativos

  • Desgaste mental, físico e emocional.

  • O lar perde a harmonia. Conversas se tornam discussões ou silêncios dolorosos.

  • As pessoas começam a se afastar afetivamente, mesmo que estejam fisicamente presentes.


Até quando insistir?

Quando ainda vale a pena:

  • Quando há sinais, ainda que mínimos, de abertura para mudança.

  • Quando é possível estabelecer limites e proteger sua saúde emocional.

  • Quando a convivência é necessária, mas administrada com consciência.

Quando insistir vira adoecimento:

  • Quando sua própria saúde mental está sendo comprometida.

  • Quando não há mais troca, só desgaste.

  • Quando percebe que está sacrificando sua energia, sua paz e sua dignidade.


Por que buscar terapia nesse contexto?

Tanto o surdo emocional, quanto quem convive com ele, precisam de ajuda.
A terapia — seja ela energética, integrativa, psicanalítica ou comportamental — é o espaço onde essas camadas podem ser vistas, compreendidas e, sobretudo, curadas.

Pontos Positivos da Terapia:

  • Quebra do ciclo de sofrimento.

  • Reconstrução da escuta interna — aprender a ouvir a si mesmo de verdade.

  • Desenvolvimento de autonomia emocional e energética.

Desafios no caminho terapêutico:

  • Enfrentar a própria resistência à mudança.

  • Romper crenças culturais que desvalorizam o cuidado emocional.

  • Abandonar o papel de vítima e assumir responsabilidade sobre a própria vida.


Reflexão Final:

"É impossível construir pontes com quem insiste em levantar muros."

Se você percebe que está preso(a) nesse ciclo — como surdo emocional ou como alguém que convive com um —, talvez este seja o chamado que sua alma precisava ouvir.

O primeiro passo para quebrar o ciclo… é ouvir.
Ouvir de verdade. A si mesmo. E ao outro.


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Se ele fez sentido para você, compartilhe. Talvez ajude alguém a perceber que não está sozinho nessa jornada.

Se quiser aprofundar esse processo, fale comigo.
Eduardo Junqueira Khouri – Terapia e Consciência


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